terça-feira, 1 de novembro de 2011

Roy Fox Lichtenstein - Bruno nº 5 6A

Roy Fox Lichtenstein, nasceu em 27 de outubro de 1923, em Nova York e morreu em 29 de setembro de 1997, também em Nova York. Ele foi um pintor identificado com a Pop-Art.
Ele, em suas obras, valorizava a arte dashistórias em quadrinhos, colocando-se dentro  de um movimento que criticava a cultura de massa. O seu interesse pelos quadrinhos, começou em 1960, quando desenhou o rato Mickey para seus filhos.
Ele empregava uma técnica chamada Ben-Day, para simular os pontos reticulados dos quadrinhos. Cores brilhantes, planas e limitadas, delineadas por um traço negro, contribuíam para o intenso impacto visual.
Muitas de sua ilustrações eram cópias de outros pintores, como Jack Kirby e Russ Heath.

Obra de Roy Fox Lichtenstein
Foto de Roy Fox Lichtenstein




Fonte: Wikipedia

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Rafael D. Tokuriki - Peter Blake

     Sir Peter Thomas Blake, nasceu em 1932 em Dartford, Inglaterra. Estudou no Gravesend Technical College and School os Art e dois anos mais tarde, estudou artes gráficas no Royal College of Art. Posteriormente foi professor em Royal College of Art em Londres e em St. Martin’s School of Art. Desde estudante que a sua obra reflecte um grande interesse pela arte popular e floclore, as suas obras revelam uma pintura muito naturalista, contendo elementos autobiográficos, optando por uma técnica de construção e desconstrução da imagem e integração de inúmeras colagens.
      Peter Blake antecipou-se aos artistas pop de Nova York, como Roy Lichtenstein e Andy Warhol. Regressou a Londres ewm 1979, cidade onde actualmente reside e trabalha. Foi nomeado Cavaleiro do Império Britânico em 2002, ele vive em Londres com sua segunda esposa, Chrissy.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Pierre Bonnard -Luiz Henrique Yamashiro n° 20

Pierre Bonnard nasceu em Fontenay-aux-Rosex,na França, dia 3 de outubro de 1867 e faleceu dia 23 de janeiro de 1947 na cidade Le Cannet.Filho de um chefe do Ministério da Guerra,Bonnard deveria se formar em direito, pela Sorbonne,para cumprir o desejo de seu pai.Mas,depois de dois anos em Paris,inscreveu-se na Academia das Belas Artes e na Academia de Julian,começando a sua carreira.Na academia formou-se um grupo de artistas que Bonnard fazia parte.Esse grupo ficou conhecido por Grupo Nabis, ou Les Nabis.Certo dia, viu uma exposição de arte japonesa e a partir dai foi chamado de o nabi japonês
Em 1925,Bonnard casou-se com Marie Boursin,conhecida por Marthe,que vivia a servir de modelo em algumas de suas obras.Junto com Gauguin,Bonnard foi sem dúvida um dos pintores mais interessantes do grupo dos Nabis.

Crouching nude in the tub

Femme devant un miroir






Fontes:http://pt.wikipedia.org/wiki/Pierre_Bonnard

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Andy Warhol- Pop Art- André n. 2

Andy Warhol, nascido Andrew Warhola nasceu em Pittsburgh, no dia 6 de agosto de 1928 e morreu em Nova Jersey, 22 de fevereiro de 1987, foi um empresário, pintor e cineasta norte-americano, bem como uma figura maior do movimento de pop art. Quando se mudou para Nova York começou a trabalhar como ilustrador de importantes revistas, como Vogue. Em 1961 realizou sua famosa obra usando latas de sopa Campbell. Warhol morreu de uma operação na vesícula e sua célebre frase " No futuro, toda a gente será célebre durante quinze minutos " é famosa até hoje.


Fontes:http://pt.wikipedia.org/wiki/Andy_Warhol
http://www.arqnet.pt/portal/biografias/warhol.html
 Campbell's Soup Can, obra de Warhol

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Historico da Pop Art. Rodrigo numero 32.

Após a Segunda Guerra Mundial, o expressionismo e toda sua subjetividade dominava o mundo artístico, havendo claramente, naquela época, uma divisão entre a “arte elevada” e a “arte vulgar”. O pop art surgiu como resultado da insatisfação de certos artistas com essa situação de separação entre a arte e as massas.

De fato, a pop art surgiu em meados dos anos 50 na Inglaterra, onde um grupo de artistas, intitulado Independent Group, começou a dar os primeiros passos e a apresentar as bases da nova forma de expressão artística. No entanto, foi na Nova York dos anos 60 que o movimento artístico demonstrou todo seu potencial, chamando a atenção do mundo inteiro.

Como uma crítica ao consumismo e à sociedade do consumo, os artistas da pop art passaram a usar signos estéticos massificados da publicidade e do consumo como forma de arte. Para isso, utilizavam as principais satisfações visuais das pessoas, como comerciais de TV, campanhas publicitárias, histórias em quadrinhos, etc., para aproximar justamente a arte e a vida comum. Entre os materiais artísticos usados, podemos citar a tinta acrílica, o poliéster, o látex, etc.

Os principais artistas da pop art foram Robert Rauschenberg (1925), famoso pelas pinturas com garrafas de Coca-Cola, embalagens de produtos industrializados e pássaros empalhados; Roy Lichtenstein (1923-1997), com suas obras baseadas nas histórias em quadrinhos e anúncios publicitários; e Andy Warhol (1927-1987), com suas séries de retratos de ídolos da música popular e do cinema, como Elvis Presley e Marilyn Monroe.
Pintura de Andy Warhol retratando o rosto de Marilyn Monroe.








On the Balcony.
                                                 http://mundoeducacao.uol.com.br/artes/pop-art.htm.

domingo, 16 de outubro de 2011

Definição Pop art Pedro Lopez Fuentes 28 6°A

 Pop – Art é um movimento artístico surgido no final da década de 1950 no Reino Unido e nos Estados Unidos e recebeu esse nome pelo crítico Lawrence Alloway. Trata-se de um estilo artístico baseado no reprocessamento de imagens populares e de consumo, ou seja,eles colavam várias imagens iguais em preto e branco e pintam de diferentes cores. A Pop art propunha que se admitisse a crise da arte que assolava o século XX. Desta maneira, pretendia demonstrar com suas obras a massificação da cultura popular capitalista. Procurava a estética das massas, tentando achar a definição do que seria a cultura pop, aproximando-se do que se costuma chamar de kitsch.
Em relação aos quadros, podemos perceber a predominância de cores utilizadas em tons bem fortes. Nos Estados Unidos, Claes Oldenburg, Andy Warhol, Tom Wesselman e Roy Lichtenstein  e na Inglaterra, David Hockney e Peter Blake foram os maiores artistas da Pop Art.

   Obra de Andy Warhol                   
File:Blake, On the Balcony.jpg

                      











On the Balcony de Peter Blake



Fontes:
http://popapocalypse.wordpress.com/2010/08/11/o-que-e-a-pop-art/
http://www.pitoresco.com.br/art_data/pop_art/index.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pop_art


segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Carlo Bugatti - Bruno Cavalheiro 6A nº 5

                  Carlo Bugatti nasceu no dia 16 de fevereiro de 1856 em Milão, na Itália e morreu aos 84 anos em um hospital na cidade de Molsheim, na Alsácia. Seu corpo está enterrado no cemitério da família Bugatti, mais conhecida pela produção de automóveis esportivos.
                  Carlo Bugatti foi um notável decorador, arquiteto, designer,  modelos de joias e instrumentos musicais. Entretanto, alcançou seu maior sucesso como designer de mobílias, tendo arrebatado devotos ao redor do mundo. O Hotel Waldorf Astoria, em Nova Iorque, tem um de seus salões decorados com peças de Bugatti.
                                                             Móveis por Carlo Bugatti
           Carlo Bugatti começou sua carreira profissional em 1880 como arquiteto em Milão e se casou com Teresa Lorioli. Aos 48 anos mudou-se para Paris, onde trabalhou para lojas de departamentos, como Maison Dufayel e Au Bon Marché. Ele também criou peças de prata e bronze.
Cadeiras trono
Fonte:Wikipedia                                                                                                                              
       

ART Nouveau(Definição)RODRIGO n32


pierre bonnard.



             Art nouveau (AFI[aʁ nuvo], "arte nova" em francês), também Arte nova, foi um estilo estético essencialmente de design e arquitetura que também influenciou o mundo das artes plásticas. Era relacionado com o movimento arts & crafts e que teve grande destaque durante a Belle époque, nas últimas décadas do século XIX e primeiras décadas do século XX. Relaciona-se especialmente com a 2ª Revolução Industrial em curso na Europa com a exploração de novos materiais (como o ferro e o vidro, principais elementos dos edifícios que passaram a ser construídos segundo a nova estética) e os avanços tecnológicos na área gráfica, como a técnica da litografia colorida que teve grande influência nos cartazes. Devido à forte presença do estilo naquele período, este também recebeu o apelido de modern style (do inglês, estilo moderno).
Caracteriza-se pelas formas orgânicas, escapismo para a Natureza, valorização do trabalho artesanal, entre outros. O movimento simbolista também influenciou o art nouveau.
Recebeu nomes diversos dependendo do país em que se encontrava: Flower art na Inglaterra, "Modern Style", "Liberty" ou estilo "Floreale" na Itália.
Os alemães criam sua própria vertente de Art Nouveau chamada Jugendstil.
No Brasil, teve fundamental participação na divulgação e realização da art nouveau o Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. Um dos maiores nomes desse estilo, no Brasil, é o artista Eliseu Visconti, pioneiro do design no País.
Em Portugal, edifícios em estilo arte nova são particularmente comuns em Aveiro e Caldas da Rainha. Em Lisboa, a Casa - Museu Dr. Anastácio Gonçalves é um bom exemplo da variante portuguesa do estilo, assim como no Porto o Café Majestic. Em Portugal foi comum, mais que a arquitetura, a decoração de fachadas e interiores com azulejos em estilo arte nova, como se comprova em muitos edifícios da virada dos séculos XIX e XX.                            



                          A influência do Art Nouveau
Embora o Art Nouveau seja uma manifestação típica do século XIX, podem-se encontrar traços desse movimento no design gráfico posterior do século XX.
Para demonstrar a continuidade da influência do estilo, podemos destacar:


 O Grito,1893 Edvard munch.

domingo, 4 de setembro de 2011

Rafael Daiki n 30 - Henri Toulouse-Lautrec.
Henri Marie Raymond de Toulouse-Lautrec Monfa nasceu em  24 de Novembro de 1864 e morreu em Saint-André-du-Bois, 9 de Setembro de 1901. foi um pintor pós-impressionista e litógrafo francês, conhecido por pintar a vida boêmia de Paris do final do século XIX. Sendo ele mesmo um boêmio, faleceu precocemente aos 36 anos de sífilis e alcoolismo. Trabalhou por menos de vinte anos mas deixou um legado artístico importantíssimo, tanto no que se refere à qualidade e quantidade de suas obras, como também no que se refere à popularização e comercialização da arte. Toulouse-Lautrec revolucionou o design gráfico dos cartazes publicitários, ajudando a definir o estilo que seria posteriormente conhecido como Art Nouveau.



  • cartaz do Moulin Rouge (1891)





  • Retrato de Toulouse-Lautrec feito por volta de 1880-1890






    Fonte:

    domingo, 28 de agosto de 2011

    Edvard Munch- André 6a n. 02

    O Grito, 1893


    Edvard Munch nasceu na Noruega, na cidade de Løten , e é o precursor do Expressionismo. Alguns estudiosos afirmam que ele possuía transtorno bipolar, pois ele começou a  apresentar um quadro emocional conturbado e conflituoso. Munch estudou artes plásticas no Liceu de Artes e Ofícios de Oslo.
    Sua primeira grande exposição, realizada em Berlim em 1893, causou um grande choque no mundo da arte e, como foi considerada escandalosa, teve de ser fechada. No  mesmo ano, pintou O Grito, considerado um dos símbolos do Expressionismo. Edvard costumava pintar a mesma obra várias vezes. Ele fez 50 versões do quadro O Grito.                                                                                                        Fontes : Arte moderna, G. C. Argan, http://www.suapesquisa.com/biografias/munch.htmO guia dos curiosos, Marcelo Duarte.

    quarta-feira, 17 de agosto de 2011

    Art Nouveau-Gustav Klimt-Luiz Henrique Yamashiro n°20 6°A

    Gustav Klimt nasceu em Baumgarten,Viena dia 14 de julho de 1862.No ano de 1876 estudou desenho ornamental na Escola de Artes Decorativas.Associado ao simbolismo, destacou-se dentro do movimento Art nouveau austríaco e foi um dos fundadores do movimento da Secessão de Veina, que recusava a tradiçao acadêmica nas artes,e do seu jornal,Ver Sacrum.Gustav Klimt foi também membro honorário das universidades de Munique e Viena.Os seus trabalhos incluem pinturas,murais,esboços e outros objetos de arte,muitos dos quais estão em exposição na Galeria de Secessão de Viena.
     Kilmt foi o segundo dos sete filhos de Ernst Klimt(1832-1892),gravador de profissão,pertence a uma família de agricultores da Boêmia,e de Anna( Flinster)Klimt(1836-1915),natural de Viena.Seus irmãos era Klara(1860-1937),Ernst(1864-1892),Henrique(1865-1938),Georg(1867-1931),Anna( 1869-1874) e Johanna(1873-1950).
    Após concluir os estudos na “Escola Primária do VII bairro vienense”, Klimt é admitido, aos 14 anos, na "Escola das Artes Decorativas", ligada ao "Museu Austríaco Imperial e Real de Arte e Indústria de Viena", onde foi aluno de Michael Rieser, Ludwig Minnigerode e Karl Hrachowina. Klimt adquiriu a prática de desenho ornamental, além de cursos sobre a teoria de projeções, perspectiva, teoria do estilo e outros temas que acompanhavam as aulas práticas. Em seguida, frequentou a aula especializada de pintura de Ferdinand Laufberger e, após a morte deste (1881), a de Julius Vicktor Berger, ligado a Hans Makart.
    Dois dos irmãos de Klimt, Ernst e Georg, realizaram trabalhos para ele e também se formaram na Escola de Artes Decorativas.A formação na pintura e no desenho a partir do "original histórico" e dos "métodos de cópias naturalistas", constituíam, até então, a base do curso. O trabalho de admissão de Klimt na Escola de Artes Decorativas, foi um desenho, segundo um molde de gesso, de uma cabeça feminina da Antiguidade.
    Carreira
    Klimt foi o único aluno da Escola das Artes Decorativas, no século XIX, que conseguiu dar início a uma grande carreira artística, impulsionado pelos seus professores e pelo diretor do Museu, Rudolf Von Eitelberger. Michael Rieser utilizou seus serviços, bem como o de Franz Matsch (1861-1942) e do seu irmão Ernst, para os vitrais da "Igreja Votiva" – o primeiro grande edifício da "era da Ringstraße".
    Klimt, Ernst e Matsch fundaram a Künstlercompagnie (Companhia dos Artistas), aproveitando-se do boom da construção. Através da empresa Fellner und Hellmer, especializada na construção de teatros, a Companhia dos Artistas conseguiu trabalhos. 
    Mesmo depois de formados, Klimt, Ernst e Matsch, continuaram ligados à Escola. Uma carta dos três dirigida ao diretor do Museu (1884), reforça o desejo de serem contratados para grandes empreendimentos (demonstração de que Klimt tentou afirmar-se no mundo da arte historicista), principalmente na sua cidade natal: "(…) Os trabalhos que até agora realizamos foram… na sua maioria, para a província e o estrangeiro; o nosso maior desejo seria, por conseguinte, executar um trabalho importante na nossa cidade natal e teríamos talvez agora a oportunidade visto que as novas construções monumentais de Viena se aproximam do seu termo. De certo, a sua decoração pictórica vai ser exclusivamente atribuída segundo as partes mais importantes, ocupando, consequentemente, apenas os melhores artistas (…)".
    O desejo de trabalhar na Ringstraße foi realizado (1886-1888). A Companhia trabalhou em quadros de tetos das escadarias do Teatro Imperial. Na época, Klimt criou os quadros A Carroça de Téspis, O Teatro do Globo em Londres, O Altar de Dionísio, O Teatro de Taormina e O Altar de Vênus. A decoração das imponentes escadarias do Museu da História da Arte, estava destinada a Hans Makart. Com a sua morte, a Companhia dos Artistas foi contratada para a conclusão: pintura dos quadros dos cantos e dos intercolúnios (espaços de pintura entre as colunas). 
    As duas obras – a segunda, inicialmente destinada a Hans Makart, deveria se manter fiel ao modelo histórico – confrontaram Klimt com o "optimismo e a crença no progresso da burguesia liberal". Klimt colaborou com a decoração do Teatro Imperial e, também sob encomenda, fez o seu retrato. Em 1887, a Companhia é contratada pela Câmara Municipal de Viena para pintar o interior do antigo Teatro Imperial. Ao final dos trabalhos, Klimt é premiado com a "Cruz de Mérito de Ouro" (1888), pelos seus trabalhos nas escadarias do Teatro Imperial. Foi um momento importante para Klimt. O quadro contribuiu para a obtenção do reconhecimento da sociedade vienense, sem, entretanto, seduzir Klimt a alinhar-se com a elite cultural que se intitulava, pouco antes da virada do século, como a verdadeira responsável pelo progresso material e cultural (Optimismo cultural da burguesia liberal).
     Os quadros das Faculdades
    Em 1883, com a inauguração do novo edifício da Universidade de Viena, encomendou-se a Gustav Klimt uma série de painéis que descrevessem o triunfo da luz sobre as trevas. Os afrescos deveriam ser alusivos às quatro faculdades: Teologia, Filosofia, Medicina e Jurisprudência. O primeiro painel, representando a Filosofia, foi de certa forma um choque. Em vez da descrição da Escola de Atenas, Platão ou Aristóteles, Klimt influenciado por Schopenhauer, representa o mundo como Vontade, em que os seres vagueiam

    Retrato de Adele Bloch-Bauer I, vendido em 2006 por 135 milhões de dólares. Neue Galerie, Nova Iorque.
    Em 1894, famoso como decorador de grandes edifícios culturais na Ringstraße, Klimt , junto com Matsch, foi encarregado pelo ministro da Educação, von Hartel, de criar os quadros para representar as alegorias das faculdades no salão nobre da universidade reconstruída na Ringstraße. Os quadros confiados à Klimt foram: A Medicina, A Filosofia e A Jurisprudência. Klimt rejeitou o tema desejado para os quadros - "A Vitória da Luz sobre a Obscuridade". Rejeitou a "glorificação das ciências racionais", diferindo, nas três composições, da "pintura histórica" em que ele próprio havia participado alguns anos antes. Coincidentemente, era o início da Secessão e os esboços, que iam pouco a pouco sendo expostos na Associação dos Artistas, provocaram um conflito que durou alguns anos.
    A arte de Klimt não pretendia representar o papel racional e otimista da ciência universitária. Membros da faculdade colocaram-se contra os seus esquiços. A princípio, o ministro von Hartel ignorou a reação - protestos dos professores e ataques da imprensa conservadora - porém, a apresentação do projeto de Klimt para o segundo quadro (A Medicina) na "10ª Esposição da Secessão" (1901) reavivou a discussão. A ciência médica não estava ali representada segundo a corporação dos médicos. Nesta fase, Klimt revela a relação existente entre a cultura patriarcal e o elemento feminino, expõe a sua concepção do mundo como "…um protesto, uma contradição do passado, mas também como um projecto do futuro, de uma nova cultura feminina.". Juntamente com a corporação dos médicos, os meios estéticos dirigiam aos quadros de Klimt maldosas críticas contra a representação do nu, chegando a provocar o confisco de um número do Ver Sacrum, onde um projeto de A Medicina tinha sido publicado. O Ministério Público não viu razão para perseguir judicialmente a representação do nu, mas a reação pública com a exposição de A Medicina incomodou o "conselho imperial", que pretendia utilizar a arte como estratégia política. O ministro da educação, von Hartel, "protetor da Secessão", viu-se obrigado a justificar a encomenda do Estado e "…parece ter-se verdadeiramente convencido dessa responsabilidade." A nomeação de Klimt para o cargo de professor na Academia das Artes Decorativas é recusada pela primeira vez. Carl Schorske reputa à recusa a aparência agressiva do terceiro quadro, A Jurisprudência, sobretudo a partir das alterações que Klimt efetuou entre os esquiços e a versão definitiva.
    Klimt não pode expor A Jurisprudência na "Exposição Universal de Saint-Louis" (1904) e entendia que a forma de exposição e expressão artísticas não deveriam sofrer imposições. De fato, decide rescindir o contrato de "Os Quadros das Faculdades" (1905). Devolve os honorários ao Estado, readquire os esquiços, sai do "grupo Klimt" da Secessão e vai à Berlim para participar na exposição da "Aliança dos Artistas Alemães". Aí, recebe o "Prémio Villa Romana". 
    Os quadros A Medicina, A Filosofia e A Jurisprudência foram retomados à força pelo Estado e, por fim, foram queimados na "Baixa Áustria", em maio de 1945, no Castelo de Immendorf que foi incendiado pelas tropas SS em retirada. 
    Fase Histórico-Realista
    A obra de Klimt passa por fases diferentes: a primeira, é marcada por um carácter histórico-realista, também associada à dualidade de Viena (realidade e ilusão), desta época datam os desenhos para as alegorias "A Escultura" e "A Tragédia" (1896 e 1897). 
    O friso Stoclet e o auge do período dourado

    O beijo ou Der Kuss no original em alemão (1907-08).
    A sua última grande pintura mural é o Friso Stoclet (1905 a 1909). Adolphe Stoclet, um magnata belga a viver em Viena com a mulher, mandou construir um palácio, deixando-o a cargo do Wiener Werkstatte ("Ateliê Vienense"), no qual se destacavam o arquitecto Josef Hoffmann e Klimt. É aqui que o pintor experimenta uma mudança no estilo, surgem os motivos geométricos repetidos, deixando aparecer apenas algumas partes essenciais realistas, que permitem o seu entendimento. Aqui é usada uma cobertura ao estilo bizantino, bastante cerrada, como mosaicos, onde o realismo e a abstracção se confrontam. 
    Em "O beijo" (1907/08), ou "Der Kuss" no original em alemão, baseado em si mesmo e na sua amante Emilie, a mulher fatal aparece submissa, comunica uma sexualidade latente. "O Beijo" constitui o auge do período dourado e torna-se o emblema da Secessão.
    Em "Dánae" (1907/08) a sua provocação afirma-se de modo mais óbvio, junto à figura da mulher ruiva adormecida surge aquilo que muitos interpretam como uma torrente de moedas de ouro e espermatozóides. A lenda de Danae, amada por Zeus na forma de uma chuva dourada, foi transformada em tema de pintura por vários artistas da história da arte. O tema mitológico tem em Klimt a representação da procriação - origem do mito Perseu - captada como um instante eterno, sagrado e superior. 
    Em Danae, Klimt projetou uma feminilidade pensada de forma autônoma, descrita mergulhada e absorta em si, entregue às suas energias instintivas. Nessa medida, Danae é um "ícone do nascisismo feminino", de tal forma preocupada com ela própria que exclui qualquer outro objeto de amor para além do seu próprio corpo. Isto é, o princípio masculino não se encontra patente (como o é em Leda - simbolicamente codificado sob a forma do pescoço e da cabeça do cisne negro). Em Danae ele reduz-se ao símbolo abstrato de "um rectâmgulo negro no rio de ouro" - um ornamento entre os ornamentos.
    O fim do período dourado
    Na primeira década do século XX o expressionismo faz com que o estilo dourado de Klimt deixe de ser usado. Em 1909 Klimt parte para Paris onde toma contacto com as obras de Toulouse-Lautrec e com o fauvismo. A partir de então, Klimt passa a usar cenários menos elaborados, deixando de lado os motivos geométricos e a sumptuosidade do ouro. Nesta fase pinta "O Chapéu de Plumas Negras" (1910); "A Vida e a Morte" (1916); "A Virgem" (1913), surgem também pinturas de jardins, paisagens campestres e do Castelo Kammer, que reflectem as influências do cubismo que surgia então. Há a inclusão de elementos naturais (a água, a vegetação), bem como de construções.
    Arte erótica

    Masturbação feminina por Gustav Klimt.
    As últimas obras de Klimt voltam-se para um lado mais erótico, claramente assumido. No seu atelier passeiam-se sempre algumas modelos nuas que ele observa e vai desenhando. Daí resultam mais de 3000 desenhos. Disso são exemplo os desenhos das suas modelos em poses e atitudes mais intimas: "Mulher sentada com as coxas abertas", "Adão e Eva", "A Noiva"” e "Masturbação feminina ". Na época acusaram Klimt em Ornamentação e Crime do seu exagero erótico. Para Klimt, a ornamentação enriquece o real.
    Os últimos anos
    Com a morte da sua mãe em 1915 também a sua paleta se torna mais sombria, e as paisagens tendem para a monocromia. Em 1916 participa na exposição de Bund Österreichischer Kunstler na Secessão de Berlim com Egon Shiele, Kokoschka e Anton Faistauer.
    Klimt morreu a 6 de fevereiro de 1918 de apoplexia, uns meses antes do colapso do Império Austro-Húngaro, e foi enterrado no Cemitério de Hietzing (Viena). Deixou uma série de obras inacabadas, entre elas "Adão e Eva", "O retrato de Johanna Staude" e "A noiva".
            Fonte:      http://pt.wikipedia.org/wiki/Gustav_Klimt